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Cidades

Cinco cidades compõem a Rota Franciscana em sua primeira fase.

No futuro novas extensões opcionais serão anexas contemplando outras cidades, as quais terão o nome de “TAUS”. TAU é a cruz franciscana em formato de um “T”. Para São Francisco, o TAU lembra a missão do Senhor: reconciliadora e configuradora, sinal de salvação e de imortalidade; o TAU é uma fonte da mística franciscana da cruz: quem mais ama, mais sofre, porque muito ama, mais salva.
Historicamente, a ocupação do sertão desconhecido, que figurava nos mapas brasileiros e que correspondia à atual Região Noroeste, se deu no período de 1.842 a 1.870, com a colonização das margens direita e esquerda do Salto do Avanhandava e a formação do primeiro núcleo residencial da região. O povoamento desta região está estritamente vinculado a implantação definitiva da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que provocou e assegurou a posse colonizadora das terras do sertão, até então ocupadas pelos Kaingangues.
O povoado de Nosso Senhor dos Passos iniciou-se em 1.842, com a doação de 100 alqueires da fazenda José Pinto Caldeira, localizando-se metade de cada lado do ribeirão Lajeado. A partir de 1880, com o aumento do volume do comércio de café e outros implementos capitalistas, outras frentes pioneiras invadem o território e a ocupação sistemática finalmente se instaura como empreendimento econômico.
 
Avanhandava
Avanhandava foi fundada em 29/12/1925 e no último censo em 2022 sua população era de 11.263 e o PIB de R$ 14.178,27. Provindo de Franca-SP, em 1904, o Cel. Antônio Flávio Martins Ferreira adquiriu 3500 alqueires de terras no vale do rio Tietê, entre os rios Bonito e Dourado e aí fundou o patrimônio de Campo Verde. Em 1908, graças ao progresso alcançado, passou a Distrito policial, com o nome de Miguel Calmon.
Em 1921, foi construída a primeira edificação de tijolos, produzidos no local por Ampleato da Silva Teixeira e Celso Grassi- a capela de Santa Luzia, a Padroeira de Calmon. Nessa época, os índios que habitavam a região viviam em constantes escaramuças com os brancos colonizadores, com grandes perdas para os primeiros. Para apaziguar e catequizar, veio o grande indigenista, na época Coronel José Cândido Mariano Rondon.
Com a criação do Município, em 1925, e sugestão do seu fundador, Calmon teve o nome alterado para Avanhandava, em virtude do Salto existente no rio Tietê, no tupi"awe-anhã-aba"= lugar de forte correnteza, ou segundo Theodoro Sampaio, "aba-nhandaba"= lugar onde se corre para evitar perigo à navegação.
 
Alto Alegre
Alto Alegre foi fundada em 24/06/1953 e no último censo em 2022 sua população era de 3.841 e o PIB de R$ 27.853,08. A cidade de Alto Alegre surgiu devido ao fato de que em 1929, moradores do Bairro do Paraguai cultivavam terras na região do atual Bairro Esperancin e Bairro da Cigarra, situados ao extremo sul do município, transitando por meio de precárias estradas existentes em meia ao imenso matagal, onde existiam muitas árvores do tipo Faveiro.
Em 1930, um comerciante denominado José Caparroz Peres, resolveu instalar um estabelecimento comercial de secos e molhados, no local de encontro das pessoas que faziam esse trajeto. Era proprietário das terras o Sr. Manoel Gomes da Pena, o qual doou parte de suas terras para José Caparroz. Este, de posse das terras, ergueu um casebre e começou a exploração comercial, onde atualmente se encontra o imóvel de nº 112 da Av. Dr. Acyr Alves Leite.
Outros comerciantes se interessaram pelo local, surgindo então um aglomerado de casas residenciais e comerciais recebendo o nome de Faveiral, devido a grande quantidade de faveiros existentes na região. O povoado foi elevado a município com nome Alto Alegre devido à grande hospitalidade oferecida pelos seus moradores e a elevada altitude de que desfruta a cidade, constituindo-se uma das mais altas cidades da região Noroeste do Estado.
 
Barbosa
Barbosa foi fundada em 31/01/1964 e no último censo em 2022 sua população era de 5.640 e o PIB de R$ 14.488,16. Em 1907, Joaquim Barbosa de Carvalho, adquiriu 1.000 alqueires de terra prometendo doar 10 alqueires para ser construída uma igreja à Nossa Senhora Aparecida. Em 1932, João Barbosa de Carvalho, fundador do Município, e sua mãe Ricardina Maria de Jesus, construíram a Igreja e procederam aos primeiros loteamentos.
O Distrito de Paz de Barbosa foi criado com sede no povoado do mesmo nome e com terras desmembradas dos Municípios de Penápolis e Avanhandava, em 1944. A cidade tem submerso pelas águas do Rio Tietê o famoso Salto do Avanhandava. Foi inundado por uma das inúmeras barragens para hidrelétricas construídas no rio durante. Ele ficava muito próximo à colônia militar de Avanhandava, posto avançado construído pelo Império em 1858.
O Salto do Avanhandava “ONDE CORREM OS HOMENS” era um acidente geográfico, no leito desse rio, que fazia parte da história econômica e cultural da região. Obstáculo gigantesco para os navegadores, pois, obrigava as expedições a descarregar as canoas e vará-las por terra, às vezes. até 700 metros, para vencer um desnível de apenas 12 metros.
 
Braúna
Braúna foi fundada em 01/02/1964 e no último censo em 2022 sua população era de 5.356 e o PIB de R$ 20.826,02. Braúna surgiu do desbravamento das matas entre os ribeirões Promissão e Grande e o rio Aguapeí, cortado ao norte pela Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. O início do povoamento deu-se no fim da década de 1920, quando o agrimensor Adolfo Hecht fez a demarcação das terras e o traçado das ruas.
O topônimo Braúna é de origem tupi, “ybyrá-una”, que significa “madeira-preta”, uma grande árvore da família das leguminosas, de madeira escura e muito dura. As terras férteis propiciaram o desenvolvimento das lavouras e o progresso da povoação que passou a Distrito de Paz do Município de Glicério, 1928 em 1953 Braúna ganhou foros de Município. Um marco importante na cidade é a Fazenda Icatu, propriedade do governo onde existe uma reserva indígena.
Registros dizem que o nome desse município está também associado à cidade natal de seu fundador, Adolfo Hecht. Com efeito, Hecht era natural da Áustria, mais especificamente de Braunau, e foi, precisamente, Braunau a primeira denominação que o povoado adotou, em 1925. Mas já agora com o nome abrasileirado de Braúna. E, claro que, em virtude da pronúncia do povo.
 
Glicério
Glicério foi fundada em 28/03/1926 e no último censo em 2022 sua população era de 4.138 e o PIB de R$ 25.880,65. Sua história começa em 1906, quando a família Castilho se muda para a região devido à fertilidade das terras, porém foram expulsos pelos índios Coroados que lá viviam. Cerca 30 anos depois, o general Francisco Glicério aproxima-se da região por conta da construção dos trilhos da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, e dá melhores condições para o estabelecimento do povoado.
O povoado de Castilho foi fundado oficialmente em 1913, quando os primeiros ranchos começaram a ser construídos. Em pleno progresso o povoado transformou-se em distrito de paz pela Lei nº 1.747 de 19 de novembro de 1920, subordinado ao município de Penápolis e com o nome de Glicério, em homenagem ao general desbravador.
Pertence também a Glicério o distrito de Juritis. Todos os outros distritos criados em seu antigo território emanciparam-se e tornaram-se municípios autônomos: Herculândia, Tupã, Quintana, Parnaso e Luiziânia.
 
Penápolis
Penápolis foi fundada em 25/10/1908 e no último censo em 2022 sua população era de 61.679 e o PIB de R$ 32.488,66. No dia 25 de outubro foi criado o Patrimônio de Santa Cruz do Avanhandava, com a tomada de posse pelo frei Bernardino de Lavale, da Congregação dos Frades Capuchinhos, de terras doadas para a criação da cidade por Eduardo de Castilho.
Em 17 de novembro de 1.909 foi criado o Distrito de Paz de Penápolis em homenagem ao Dr. Afonso Augusto Moreira Penna, Presidente da República falecido neste ano. O Distrito pertencia ao município de comarca de Rio Preto e era uma vila progressista, já incorporada ao ciclo do café.
Com o processo de interiorização da ocupação paulista, muitas famílias foram em busca de novas terras e oportunidades, trazendo o “progresso” à região. Em 22 de dezembro de 1.913, através da Lei Estadual nº 1.397, foi criado o município de Penápolis, e em 10 de outubro de 1.917 pela Lei nº 1.557, a Comarca de Penápolis, como uma das maiores da região.